Neste canal são encontradas as séries históricas e estatísticas divulgadas pelo IBGE. Os dados podem ser consultados online através de tabelas, gráficos e mapas temáticos ou baixados para análise posterior.

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atividade industrial - indústrias extrativa e de transformação

O acompanhamento da atividade industrial no Brasil, até 1985, era feito por dois tipos de levantamentos: os censitários que, em princípio, abrangem o universo de estabelecimentos industriais e os levantamentos em períodos intercensitários, que abrangem um conjunto mais reduzido de informantes.

A comparabilidade dos dados das pesquisas dos censos industriais e das pesquisas intercensitárias, ou a comparabilidade entre ambas, exige cautela, visto a existência, dentre outros, de problemas de ordem conceitual, ou aqueles gerados pelo uso de diferentes fontes de dados ao longo de um período. No primeiro caso, nas pesquisas censitárias, é conhecido o problema da definição da linha demarcatória entre produção industrial e a de pequenas oficinas, tais como as de alfaiates, costureiras, consertos de equipamentos, etc. No caso das pesquisas intercensitárias, ao longo do tempo, houve mudanças de fonte dos dados no acompanhamento da atividade industrial: até 1939, a fonte eram as estatísticas de Imposto de Consumo;  para a década de 1940, os dados provinham do Registro Industrial do Dpto.Nac.Ind.Com., sendo a responsabilidade pela coleta e divulgação de dois diferentes órgãos públicos: Mn. Agricultura e Mn. Trabalho, Industria e Comércio. Disto resultou dificuldades na comparabilidade dos dados dessa década; a partir de 1944, o IBGE passou a efetuar inquéritos anuais e somente a partir de 1971 os Indices mensais foram primeiro publicados.

Ver Versiani, F. Rabelo e Considera, C. Monteiro: Indústria. In IBGE, Estatísticas Históricas do Brasil. Séries Econômicas, Demográficas e Sociais 1550 a 1988. 2a. Edição, 1990 pp. 357-443.
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Fontes de dados:
A atividade industrial no Brasil através das pesquisas do IBGE

- Censo Industrial e Pesquisa Anual da Indústria

Desde a década de 1920, ainda no âmbito da renovada Diretoria Geral de Estatística (1915),  o acompanhamento da atividade industrial no Brasil vem sendo feito através de pesquisas, inicialmente censitárias e a partir de 1967, também pesquisa anual. Em 1985 foi realizado o último Censo Industrial que, então, foi substituido pela Pesquisa Industrial Anual (PIA). Ao longo deste período, compreendido entre 1967 e a década de 2000, a PIA sofreu revisões e mudanças metodológicas. 
Sobre isto ver 
Histórico da Pesquisa Industrial Anual e  Regist Boneli: Nível de Atividade e Mudança Estrutural. In Estatísticas do Século XX. IBGE : Rio de Janeiro, 2007. pp 371-409).

- As Pesquisas Mensais

As pesquisas mensais, ou conjunturais, foram implantadas em 1971  no IBGE, inclusive para suprir as deficiências oriundas das descontinuidades da PIA. O sistema das pesquisas industriais mensais (PIM) inclui duas modalidades: a modalidade Produção Física (PIM-PF) e a modalidade Dados Gerais (PIM-DG). Desde a sua implantação, ambas sofreram transformações, tanto de cobertura quanto metodológica. Uma destas mudanças data de 1975, quando os índices de produção física (PIM-PF) passaram a ser divulgados por gêneros de indústrias e por categorias de uso dos bens produzidos. Em 2001, a PIM-DG foi substituída pela Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salários - PIMES.

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pesquisas industriais - CNAE 2.0/2007

O conhecimento sobre o setor industrial brasileiro é oriundo de dados produzidos, na atualidade, pela Pesquisa Industrial Anual, cujo universo é definido pelo Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE e cuja unidade de pesquisa são as empresas compreendidas nas seções B e C (Indústrias extrativas e Indústrias de transformação, respectivamente) da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE.

Na versão da 1.0 da CNAE é apresentada a série histórica de 1996 a 2007. As informações do ano de 2007,  por ser um ano de transição, a partir do qual o IBGE adotou a CNAE 2.0, originando modificações em suas demais pesquisas econômicas e o início de uma nova série continuada de dados,  estão disponíveis nas versões da CNAE 2.0 e CNAE 1.0.
O ano de 2008 é apresentado exclusivamente na CNAE 2.0.

A CNAE 2.0 substituiu, então, a versão anterior, a CNAE 1.0.
A revisão 2007, que resultou na versão 2.0, teve por objetivo dotar o País com uma classificação de atividades econômicas atualizada, de acordo com as mudanças na estrutura e composição da economia brasileira, e sincronizada com as alterações introduzidas na versão 4 da Clasificación Industrial Internacional Uniforme de todas las Actividades Económicas - CIIU/ISIC 1.

O que é CNAE
A CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômicas) é a classificação oficialmente adotada pelo Sistema Estatístico Nacional na produção de estatísticas por tipo de atividade econômica, e pela Administração Pública, na identificação da atividade econômica em cadastros e registros de pessoa jurídica.
Foi oficializada em  dezembro de 1994, com a publicação no Diário Oficial da União.

A CNAE, em sua versão original, é derivada da International Standard Industrial Classification  (ISIC/CIIU) Revisão 3, desenvolvida pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas como instrumento de harmonização na produção e disseminação de estatísticas econômicas no nível internacional. A decisão de adotar a ISIC/CIIU como referência refletiu uma nova postura também em relação ao compromisso de harmonização internacional, tendo em vista o objetivo de ampliar a comparabilidade das estatísticas nacionais.

Periodicidade: Anual Período: 2007-2016
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Definição:

pessoal ocupado
Pessoas ocupadas em 31.12 do ano de referência da pesquisa, independentemente de terem ou não vínculo empregatício, desde que remuneradas diretamente pela empresa ou pela unidade. Inclui as pessoas afastadas em gozo de férias, licenças, seguros por acidentes etc., mesmo que estes afastamentos tenham sido superiores a 30 (trinta) dias, no caso da empresa, ou que não tenham sido superiores a 30 (trinta) dias em se tratando da unidade. Considera-se pessoal ocupado: proprietários, diretores ou sócios com atividade na empresa; pessoal ligado à produção e pessoal não ligado à produção.

(Pesquisa Industrial Anual - Empresa 1996-2000) Pessoas ocupadas em 31.12 do ano de referência da pesquisa, independentemente de terem ou não vínculo empregatício, desde que remuneradas diretamente pela empresa ou pela unidade. Inclui as pessoas afastadas em gozo de férias, licenças, seguros por acidentes etc., mesmo que estes afastamentos tenham sido superiores a 15 (quinze) dias. Considera-se pessoal ocupado: pessoal assalariado – ligado à produção e não ligado à produção; e pessoal não-assalariado – proprietários ou sócios com atividade na empresa ou unidade local e membros da família dos proprietários ou sócios, sem remuneração, com atividade na empresa ou unidade local. Não são considerados os membros do conselho administrativo, diretor ou fiscal que não desenvolveram qualquer outra atividade na empresa, os autônomos e, ainda, o pessoal que trabalha dentro da empresa ou unidade mas é remunerado por outras empresas ou unidades.

Tipo de dado:
Abrangência Geográfica: Unidade Territorial: Localidade:

Fonte:
IBGE - Pesquisa Industrial Anual Empresa
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