Neste canal são encontradas as séries históricas e estatísticas divulgadas pelo IBGE. Os dados podem ser consultados online através de tabelas, gráficos e mapas temáticos ou baixados para análise posterior.

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desenvolvimento sustentável - indicadores ambientais e sociais
O termo desenvolvimento sustentável surgiu em 1980 e foi consagrado em 1987 pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Comissão Brundtland), que produziu um relatório considerado básico para a definição desta noção e dos princípios que lhe dão fundamento. Tais princípios estão documentados na Agenda 21, aprovada por mais de 180 países presentes na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992.

Sobre este tema, o banco de dados Séries Estatísticas & Séries Históricas apresenta indicadores selecionados da dimensão ambiental e da dimensão social.

Fontes de dados
O projeto do IBGE Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, tem por objetivo acompanhar a sustentabilidade do padrão de desenvolvimento do país. Seus resultados são anualmente apresentado na publicação  Os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), que teve início em 2002.  Num total de 55 , esses indicadores estão agrupados em quatro dimensões: a dimensão ambiental, a dimensão social, a dimensão econômica (indicador 40 a 50) e a dimensão institucional (indicador 51 a 55). 

Definições básicas
1. desenvolvimento sustentável
Processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades atuais e as aspirações futuras. É aquele que atende às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem as suas próprias necessidade. (Relatório Brundtland, 1988. Título em português Nosso futuro comum)
2. indicadores de desenvolvimento sustentável
São instrumentos essenciais para guiar a ação e subsidiar o acompanhamento e a avaliação do progresso alcançado rumo ao desenvolvimento sustentável. Criar esses indicadores constitui um dos desafios da construção do desenvolvimento sustentável.
3. indicadores
Indicadores são ferramentas constituídas por uma ou mais variáveis que, associadas através de diversas formas, revelam significados mais amplos sobre os fenômenos a que se referem.

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dimensão ambiental
A dimensão ambiental dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável diz respeito ao uso dos recursos naturais e à degradação ambiental, e está relacionada aos objetivos de preservação e conservação do meio ambiente, considerados fundamentais ao benefício das gerações futuras.
Estas questões aparecem organizadas nos temas atmosfera; terra; água doce; oceanos, mares e áreas costeiras; de biodiversidade e saneamento.

O tema saneamento foi adicionado à lista original da CDS e reúne os indicadores relacionados ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta e destino de lixo, os quais igualmente expressam pressões sobre os recursos naturais e envolvem questões pertinentes à política ambiental, além de terem forte influência na saúde e na qualidade de vida da população. Este tema é um bom exemplo da interpenetração das dimensões quando se toma como paradigma o Desenvolvimento Sustentável, cabendo seu enquadramento e análise também nas dimensões social, econômica e institucional.

Os temas ambientais são mais recentes e não contam com uma larga tradição de produção de estatísticas. Isto resulta numa menor disponibilidade de informações para a construção dos indicadores requeridos para uma abordagem mais completa. Por esta razão, permanecem algumas lacunas importantes entre as quais destacam-se o uso da água, a erosão e a perda de solo.

Mais informações sobre a dimensão ambiental dos IDS, ver
a publicação do IBGE Os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), Brasil 2010, 4a. Edição.

Periodicidade: Anual Período: 1992-2015
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Definição:
balneabilidade
É a condição de própria ou imprópria das águas para o banho das praias. Esta condição é condicionada pelo número de bactérias encontrado nas amostras analisadas.

- águas próprias para o banho:
são as praias onde 80% ou mais do conjunto das amostras coletadas num mesmo local, em cada uma das 5 semanas anteriores, apresentar no máximo 1000 coliformes fecais (termotolerantes) ou 800 Escherechia coli ou 100 Enterococos por 100 ml.

- águas impróprias para o banho:
são as praias que não atendem aos critérios estabelecidos acima; ou quando o valor obtido na última amostragem for superior a 2500 coliformes fecais (termotolerantes) ou 200 Escherechia coli ou 400 Enterococos por 100 ml.

A variável utilizada neste indicador é a quantidade de bactérias presentes na água das praias, mensurada como o número mais provável de coliformes fecais (termotolerantes) em 100 ml de água (NMP/100 ml), ou como o número de unidades formadoras de colônias de Escherechia coli ou de Enterococos em 100 ml de água (UFC/100ml). 
      A quantidade de bactérias na água é usada para construir três indicadores de balneabilidade:
- o percentual de amostras durante o ano em que a água da praia apresentou valores de bactérias dentro dos padrões estabelecidos pela Resolução 274 do CONAMA como próprios para o banho;
- a concentração média anual de bactérias na água (em NMP/100 ml ou UFC/100 ml);
- e o percentil 80, valor abaixo do qual se encontram 80% do conjunto das amostras coletadas ao longo do ano.

*Ressaltamos que para a geração e análise dos gráficos devem ser consideradas as diferentes metodologias utilizadas (bactérias diferentes) para as Unidades da Federação de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, conforme consta na nota de rodapé.


Comentário:
Foram escolhidas três praias de alguns estados do litoral brasileiro. A escolha das praias buscou refletir o espectro da poluição marinha nos estados selecionados, indo desde praias pouco poluídas até aquelas muito poluídas. Outros critérios de seleção foram a proximidade de grandes centros urbanos e o afluxo da população.
O banho de mar é uma das formas mais difundidas de lazer entre a população brasileira, sustentando a atividade turística no litoral. O contato com águas contaminadas por esgoto pode disseminar doenças entre a população. Além disto, a poluição de águas costeiras atinge os ambientes estuarinos, como os manguezais, afetando também a atividade pesqueira. Portanto, o acompanhamento deste indicador tem implicações sobre a saúde da população, a atividade turística e a pesca marítima.
Tipo de dado: Absoluto
Abrangência Geográfica: Unidade Territorial: Localidade:

Fonte:
Fonte: As fontes das informações são os Órgãos Estaduais de Meio Ambiente assim discriminados: Alagoas: Instituto do Meio Ambiente – IMA; Bahia: Centro de Recursos Ambientais - CRA; Paraná: Instituto Ambiental do Paraná – IAP; Pernambuco: Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – CPRH; Rio de Janeiro: Instituto Estadual do Ambiente – INEA; Rio Grande do Norte: Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – IDEMA; Rio Grande do Sul: Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler – FEPAM; Santa Catarina: Fundação do Meio Ambiente – FATMA; São Paulo: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental- CETESB.




Ocultar/Exibir  Nota   

1 - 1000 coliformes fecais / 100 ml, 800 Escherechia coli / 100 ml e 100 enterococos / 100 ml são os limites máximos, segundo diferentes metodologias , para águas consideradas próprias para banho.
2 - A periodicidade das amostragens variou entre as praias.
3 - Para Torres (RS): foram usados os resultados das praias Grande, Prainha e da Cal.
4 - Para São Paulo (de 2004 até 2009) a qualidade das águas foi avaliada por número de Enterococos / 100 ml; para São Paulo (em 2002 e 2003), Paraná (de 2001 até 2006) e Santa Catarina (de 2003 até 2008) a qualidade das águas foi avaliada por número de Escherechia coli/ 100 ml. Nas praias dos demais estados e para os demais anos, a qualidade da água foi avaliada pelo número de coliformes fecais / 100 ml.






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